Confesso que assim que fiquei sabendo da produção da primeira série nacional, que fugia do tema romance e drama, eu me empolguei. Ainda mais ao assistir ao trailer e ver que no elenco haviam atores do quilate de Mariana Ximenez, Cléo Pires, entre outros.
O clima da série, que parecia misturar elementos de American Horror History, Supernatural e Lost me agradou bastante no início e fui conferir o episódio de estreia. Exceto o clima de novela no início, tive uma boa impressão e resolvi acompanhar o restante da série.
Isso é normal, afinal, é raro você encontrar um site "especializado" fazer qualquer tipo de crítica positiva à uma obra brasileira, por mais simples que seja.
É claro que eu não esperava que a primeira temporada de Supermax tivesse o nível de um American Horror History, principalmente por se tratar de uma primeira experiência, mas a série não foi esse fracasso todo que disseram por aí, muito pelo contrário, ela foi interessante do começo ao fim.
Teve seus erros? Sim, teve, principalmente na parte de marketing da Globo, que pensou que o público desse tipo de conteúdo é o mesmo público da novela das 21:00 e não é: Consumidores de séries estão acostumados à Netflix e às famosas "maratonas" e uma vez que a Globo disponibilizou os 11 primeiros episódios em sua plataforma on line (a Globo Play), é claro que o pessoal já sairia correndo assistir tudo de uma só vez.
Voltando à série em si, podemos dizer que Supermax teve um enredo simples, sem muita reviravolta na trama (talvez por se tratar de uma experiência pioneira e sem pretensões de uma sequência), porém, atraente. Se não houveram surpresas de deixar o queixo caído, pelo menos não houveram aquelas pisadas de bola graves e no final, acabou sendo uma boa série e que eu gostaria que tivesse uma sequência, quem sabe com um enredo mais elaborado, almejando planos maiores... quem sabe?
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